domingo, 14 de março de 2021

7° Encontro PIBID; Novos sentidos para a Leitura no ambiente escolar.

O sétimo encontro do Pibid foi realizado online, com as participações dos bolsistas, supervisoras e coordenadores. Inicialmente, foi dedicado um tempo para que os coordenadores apresentassem algumas orientações aos pibidianos com o objetivo de cumprir todas as normas estabelecidas pela Capes. Além desse momento de orientações, a reunião teve o seu segundo tempo destinado a reflexão sobre  os seguintes pontos;

  1.          O  papel docente frente a metodologia da Etnografia Educacional.
  2.          O lugar do Docente Pesquisador e suas implicações.
  3.          A Ressignificação das práticas de leitura frente a um mundo permeado pelas tecnologias digitais.
  4.               A crítica sobre as obras literárias canônicas.
  5.                 A escola como formadora de leitores críticos
  6.                 A literatura não se enquadra em paradigmas
  7.                 A literatura é livre.

As discussões foram embasadas na leitura do artigo da Prof. Dra. Andréa Pereira intitulado:  O ingresso na prática docentes dos letramentos sociais.  A partir da leitura do artigo os alunos foram questionados a refletir sobre alguns elementos da etnografia educacional visando a prática docente com trabalhos pedagógicos sobre os Letramentos Sociais. Assim, todos foram questionados a compreender três tópicos essenciais:

1.    O lugar de onde “eu” falo: posturas e imposturas; 

2.    O trabalho de campo: “a entrada no território do outro”;

3.    Pergunta fundamental: “o que está acontecendo aqui?”

Tais pontos foram questionados entre os bolsistas e supervisores para um melhor entendimento sobre questões iniciais para um trabalho com Letramentos Sociais em sala de aula, sendo interessante que os futuros docentes se atenham as práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula  pois o discurso nunca é neutro, sempre tomamos partido de um discurso para conceber nossas práticas. Desse modo, é de grande relevância que nós possamos entender toda a realidade que cerca a escola e os alunos a fim de trazer práticas para a sala de aula que abarque a realidade social e cultural dos envolvidos. Nessa perspectiva, se aliar às teorias da etnografia educacional é um passo à frente para  entender o lugar de fala dos alunos.

Em outro momento da reunião tivemos uma dinâmica de perguntas sobre a leitura do artigo com enfoque em identificar os seguintes aspectos no artigo;

  1.      Identificar marcas, sinais de que há uma preocupação dos participantes em construir um “lugar de fala”, que aponta para posturas e imposturas
  2.          Identificar a noção de WINKIN (1998) do “saber estar com!”,

Os participantes participaram do debate e expuseram suas opiniões sobre os aspectos identificados na leitura, fazendo com que a discussão fosse bastante produtiva. Por fim, os trabalhos foram encerrados reafirmando mais uma vez o papel que a escola e os docentes desempenham na formação de futuros leitores e cidadãos críticos, sendo um espaço cercados de culturas, crenças e valores talvez diferentes das nossas concepções cabendo a nós futuros docentes a repensar e ressignificar nossos conhecimentos a partir de determinadas experiências  com o outro.

Postagem Referente a 7° Reunião: 10/03/2021

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